A droga da fila do banco tava enorme hoje! Cheio de senhores cinquentões caquéticos dos quais a gente sempre escuta ‘nossa, que brotinho maneiro’. Ah, mas dá uma vontade de trucidar toda vez que escuto isso! Tem gente que ainda acha que boca de sino, movimento hippie e discoteca papagaio estão na moda. Tenha dó!
De repente, uma menininha grita. É, leitora, uma menininha mesmo, daquelas bem chatas que não param de chorar enquanto não ganham uma coca-cola da máquina de refrigerante. Devia ter uns 4 anos. A garota não tava chorando, tava se retorcendo. Não caía lágrimas, tava jorrando diamante. A boca da menina parecia do tamanho da lua! O banco inteiro olhando pra ela. E ela lá! Devia tá se sentindo o centro das atenções.
Deu uma vontade de rir tão grande, mas tão grande... Mas entendam! Eu não tava querendo rir da menina ou do bocão dela, tava lembrando de quantas vezes eu fiz a mesma coisa... Jogava tudo no chão e começava a berrar. Minha mãe, coitada, tentava me acalmar, mas depois perdia a paciência e dizia ‘levanta daí se não vou te dar umas porradas’... E se não levantasse, o que acontecia? É, ela fazia mesmo o que tinha dito... Saudade de ser criança!
Um cara de terno e gravata, muito bonito por acaso, se aproximou da menina e entregou um pirulito. No meu tempo era um bombom e o cara sempre era feio, careca e gordinho. Chegou a dar raiva, fiquei com aquela cara de eu-também-tenho-direito... E ele percebeu! Veio andando na minha direção. Quando passou por mim deu um sorriso maaara e eu fiquei estatelada! Acabada! Arrasada! Molestada!
A fila andou e eu nem percebi, queridas... Quando dei por mim, uma mulher baixinha gritou no meu ouvido:
-Vai andar não, minha filha? Vai ceder o lugar?
Foi isso que se sucedeu... Deu vontade mesmo de ‘ceder’ a cara dela por acabar com aquele momento tão íntimo de entrega de bombom pelo cara de terno e gravata.
De repente, uma menininha grita. É, leitora, uma menininha mesmo, daquelas bem chatas que não param de chorar enquanto não ganham uma coca-cola da máquina de refrigerante. Devia ter uns 4 anos. A garota não tava chorando, tava se retorcendo. Não caía lágrimas, tava jorrando diamante. A boca da menina parecia do tamanho da lua! O banco inteiro olhando pra ela. E ela lá! Devia tá se sentindo o centro das atenções.
Deu uma vontade de rir tão grande, mas tão grande... Mas entendam! Eu não tava querendo rir da menina ou do bocão dela, tava lembrando de quantas vezes eu fiz a mesma coisa... Jogava tudo no chão e começava a berrar. Minha mãe, coitada, tentava me acalmar, mas depois perdia a paciência e dizia ‘levanta daí se não vou te dar umas porradas’... E se não levantasse, o que acontecia? É, ela fazia mesmo o que tinha dito... Saudade de ser criança!
Um cara de terno e gravata, muito bonito por acaso, se aproximou da menina e entregou um pirulito. No meu tempo era um bombom e o cara sempre era feio, careca e gordinho. Chegou a dar raiva, fiquei com aquela cara de eu-também-tenho-direito... E ele percebeu! Veio andando na minha direção. Quando passou por mim deu um sorriso maaara e eu fiquei estatelada! Acabada! Arrasada! Molestada!
A fila andou e eu nem percebi, queridas... Quando dei por mim, uma mulher baixinha gritou no meu ouvido:
-Vai andar não, minha filha? Vai ceder o lugar?
Foi isso que se sucedeu... Deu vontade mesmo de ‘ceder’ a cara dela por acabar com aquele momento tão íntimo de entrega de bombom pelo cara de terno e gravata.
Crianças choronas são o ó, mas caras de terno e bombom aeee é outra história!huauaahauhauhaaAhazzou amiga em breve nas minisseries da globo!*-*
ResponderExcluirdemááááásss... A pedra filosofal e o Diário da Princesa que nos aguardem :D
ResponderExcluir